12.2.12

 

 

FC PORTO 4-0 União de Leiria 

 

O 11 inicial parecia obvio, mas com o Vítor Pereira o obvio é relativo. James ficou de fora e entrou o Varela. Talvez para treinar essa possibilidade para o estádio da luz, já que o Varela equilibra melhor a equipa defensivamente. 

 

Uma primeira parte muito lenta. Tudo feito a um ritmo muito, muito... lento, o que não tem sido novidade está época. O Leiria que é fraquinho estacionou o seu autocarro, e somente Hulk é que conseguia desequilibrar, ofereceu 2 golos ao Janko que estava no sitio certo mas falhou. 

 

Na segunda parte o Porto jogou melhor, Shaffer teve uma entrada duríssima e foi justamente expulso. Mas o momento do jogo foi mesmo a entrada do James. Começou por oferecer um golo ao Janko, que só teve que empurrar a bola para o fundo da baliza, depois James marcou o seu golo, mais uma bela jogada do Hulk. O terceiro golo foi do Álvaro Pereira numa bela finalização. Por fim, James mais uma vez, cruzou para a cabeça do Maicon que fechou o marcador. 

 

A expulsão foi justa e ainda ficou por marcar um penalti sobre o Hulk. O lampião Cajuda ficou aziado... temos pena. 

 

Conclusão: Um Porto demasiado lento, sem dinâmica. Não dá para entender porquê. A entrada do James desbloqueou o jogo. Mesmo a um ritmo baixo criámos várias oportunidades, acabamos lentamente por chegar a goleada. Vitória justa como é obvio. 

 

Destaques Positivos:

Hulk - Grande jogo, foi sempre ele a acelerar o jogo, construiu várias possibilidade de golo. Excelente regresso depois da sua lesão.

James - Entrou a meia hora do fim, e foi fundamental, 1 Golo e 2 assistências. Nem é necessário dizer mais nada. 

 

Destaques Negativos: 

Varela - Muito discreto. As coisas não lhe correram bem. 

 

 

link do postPor 100% Dragão, às 22:14  Comentar

De Vila Pouca a 13 de Fevereiro de 2012 às 09:04
Quando um jogo só tem um sentido; quando só uma equipa quer jogar; quando a outra só quer defender e usa um sistema 5x5; concentram-se 21 jogadores num meio-campo e a vida não fica fácil para a equipa que tem de atacar... Mesmo que essa equipa pressione muito, jogue muito bem, seja rápida a pensar, a executar, encontre as melhores soluções para destruir os autocarros, seja eficaz na hora de finalizar. Ora, se como aconteceu nos 45 minutos iniciais, raramente a equipa portista foi capaz de fazer o que devia, está explicado o nulo ao intervalo. Embora e é justo referi-lo, apesar de tudo que ficou por fazer, a equipa de Vítor Pereira merecia ir para o descanso em vantagem, no mínimo, de um golo. Não foi porque Janko foi perdulário e o guarda-redes leiriense, fez uma grande exibição.

A segunda-parte foi bem diferente.
Primeiro, porque o F.C.Porto entrou com outra dinâmica, pressionava mais e com isso obrigava a equipa de Leiria a ter cada vez mais dificuldades em se defender, a recorrer a faltas sucessivas. Depois, porque numa dessas faltas, um passador argentino de nome Shaffer, jogador emprestado pelo clube do regime, entrou com tudo sobre Moutinho e foi expulso - o lance foi perto de mim e a decisão, sem ver imagens, pareceu-me correcta ... A seguir, talvez a razão mais importante, porque saiu um desinspirado Varela e entrou um inspirado e decisivo James. Com o colombiano a entrar bem e a procurar zonas interiores, não só os centrais da equipa orientada pelo marroquino, tiveram mais alguém, para além de Janko, com quem se preocupar, como o melhor e mais esclarecido dos médios, João Moutinho, teve um interlocutor capaz de perceber e dar seguimento às jogadas que o pequeno grande nº 8 portista, ia criando. Foi assim o primeiro golo. Bela jogada de JM, passe a rasgar para James e assistência perfeita para Janko encostar. Aberto o marcador, ficou a vida mais facilitada para o Campeão, apesar da equipa da cidade do Lis, mesmo a perder, nunca ter abdicado de ter os autocarros bem em frente da sua baliza.
Só que nessa altura e em vantagem, o F.C.Porto já tinha outra confiança, as jogadas já saíam melhor e os golos foram entrando uns atrás dos outros, até ao quatro a zero final - só não entraram mais dois ou três, porque Palito, cismou que tinha de marcar e marcou, mas antes de fazer um belo golo, foi egoísta e não fez o que era devido, assistir, como fez James, Janko que estava em bem melhor posição para facturar.

Nota final:
É preciso ter uma grande lata, para depois de ter jogado com todos os autocarros marroquinos que tinha à mão, ao contrário da forma aberta e macia como jogou frente ao seu clube do coração, o SLB; ter levado quatro e poder ter levado mais outros quatro; ver a sua equipa a não ter criado uma situação de perigo, não ser capaz de saber o que fazer com a bola no último terço do campo - como podia, se só foi preparada para defender? -, Manuel Cajuda, o marroquino, aparecer no flash interview, armado em mártir, vitimizando-se, dando a entender que perdeu por causa do árbitro. É falso, é uma falta de respeito e é uma forma lamentável de sacudir a água de um capote que enfiou dos pés à cabeça.

Abraço

Estádio do Dragão
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