28.4.11

 

 

 

 

 

Começam a faltar palavras para descrever esta equipa.

 

 

Na primeira parte sentimos dificuldades, os Espanhóis mais recuados no terreno jogavam em ataque rápidos aproveitando a velocidade dos seus dois avançados. Não conseguíamos dominar o jogo e não criávamos oportunidades de golo, o Álvaro Pereira atacou muito e deixava muitos espaços nas costas e perdemos a luta do meio campo.

 

A Segunda parte foi totalmente diferente. Villas-Boas demonstrou uma vez mais a suas qualidades de grande treinador que é. O Villarreal não conseguiu fazer nada, ou melhor, o Porto não deixou, domínio total do jogo e foi com naturalidade que os golos chegaram. Eu que confio e acredito muito nesta equipa, agora não me passava pela cabeça marcar 5 golos… Verdadeiramente incrível.

 

 

Quando vi o Porto a fazer o golo do empate e a seguir… 2, 3, 4 foi impossível não me lembrar do que aconteceu em 2003, quando ganhamos 4-1 a Lazio depois também de estar a perder, mas esta equipa ainda fez mais um golinho.

 

É normal sonhar com a vitória na Liga Europa, já que somos claramente superiores aos outros, mas é importante não entrar em euforias, não esquecer que ainda falta uma segunda mão para jogar, e só depois pensar em Dublin, com diz o outro… com tranquilidade.

 

 

FC PORTO:

 

Helton - No pior momento da equipa resolveu alguns problemas, nada podia fazer no golo deles.

 

Sapunaru – Sentiu algumas dificuldades mas cumpriu defensivamente.

 

Otamendi – Na primeira parte tentou ajudar o Álvaro que suba muito, sentiu também algumas dificuldades, fez “cortes” fundamentais durante todo o jogo.

 

Rolando – Foi competente no trabalho efectuado, fez um corte fundamental a evitar o golo do Rossi. O melhor elemento da defesa. 

 

A. Pereira – Na primeira parte a maioria dos ataques foram deles, mas com isso deu muitos espaços nas suas costas e o Villarreal aproveitou, Na segunda corrigiu um pouco.

 

Fernando – Levou um amarelo muito cedo e isso trouxe-lhe alguma intranquilidade, tinha sempre muitos adversários a sua volta, teve muito trabalho.   

 

Moutinho – Como sempre em alta rotação, pressionou, recuperou muitas bolas…enfim, como sempre o faz.

 

Guarín – Uma primeira parte algo discreta, na segunda é ele que faz o passe que isola Falcao que deu o penalty, fez o golo numa jogada de insistência, demonstrando frieza na hora de finalizar, fez a assistência para o 4º golo e ainda ofereceu um outro golo mas Falcao escorregou.

 

Hulk – Na primeira parte percebeu que a equipa sentia dificuldades e tentou resolver sozinho, perdendo algumas bolas, mas era ele o elemento mais perigos, na segunda ofereceu o 3º golo ao Falcao.

 

Rodriguez - Sempre muito lutador acabou por não ser muito feliz neste jogo.

 

 

Melhor em Campo:

 


Falcao – O que dizer de um jogador que marca 4 golos? Não há palavras. Apenas dizer Obrigado!

 

 

 

Destaque final para os adeptos, grande ambiente! 

 

 

 

 

 

 

 

Obrigado Porto!!!

 

link do postPor 100% Dragão, às 23:29  Comentar

De Manuel Vila Pouca a 29 de Abril de 2011 às 08:28
Eu vi, meus amigos, eu sou um dos 44.719 espectadores que viram ao vivo e a cores, mais uma noite fantástica, inesquecível, para guardar no cantinho das melhores recordações desportivas.
Eu vi, meus amigos, um Porto esmagador, com uma segunda-parte de qualidade superior, do melhor que tenho visto e eu já vi muita coisa linda!
Eu vi, meus caros amigos, um grande espectáculo, digno de uma meia-final de Champions e que reduziu à vulgaridade o Real/Barça de ontem.

Eu vi, meus amigos, muitos e bons jogadores; golos de bandeira; mais uma reviravolta notável; um Falcao do outro mundo e a conseguir um poker para a história.
Mas também vi uma primeira-parte equilibrada, bola cá, bola lá, um Porto tenso, nervoso, precipitado até, talvez a acusar a responsabilidade de um favoritismo enganador.
Vi, também, nos primeiros 45 minutos, um Villarreal de qualidade, criativo e bom de bola a meio-campo, com avançados acima da média, rápidos a aparecerem nas costas dos defesas e em diagonais perigosíssimas.
Na segunda-parte, tudo que vi foi diferente. Só deu Porto. Um Porto de sonho e à procura do sonho, diabólico, esmagador, contundente, demolidor e uma grande equipa, conhecida pelo submarino amarelo, reduzida à vulgaridade de um "barquito fatela" e a meter água por todos os lados.
Mas o que esteve na origem de tamanha mudança? Nada de transcendente... Mais e melhor pressão, médios mais subidos, mais rápidos, a pegarem mais à frente e a servirem melhor o tridente ofensivo. Enquanto o F.C.Porto subia o Villarreal descia, o seu meio-campo teve menos espaço para jogar, deixou de ter tempo para pensar, executar, servir nas melhores condições os avançados e a defesa mais apertada vacilou, abanou e caiu por cinco vezes.


Hulk e Rodríguez, com ajuda precisosa de Álvaro mais e Sapunaru menos, colocaram o dinamite e o matador do momento, a voar entre os centrais, acendeu o rastilho por quatro vezes, detonou o submarino e recolheu os despojos.

Homem do jogo R.Falcao, numa equipa que nos mata de orgulho. Grande treinador - não me lembro de um treinador que tenha uma percentagem tão grande, em mudar para ganhar. Muitas vezes com substituições, mas também com o discurso, que muda o estado de espírito e faz autênticos milagres.
Dublin está muito próximo, mas não está garantido. Humildade, concentração, muita alma e raça, muito respeito pelo Villarreal, que é, ninguém duvide, uma equipa de grande qualidade. Se for assim, se formos iguais a nós próximos, o sonho de mais uma final será concretizado.

Nota final: estranhei tão poucos adeptos espanhóis no Dragão, mas vim a saber que se enganaram, foram para a Luz e festejaram exuberantemente o golo da sua equipa.

Um abraço

De paulo a 29 de Abril de 2011 às 10:11
Bom dia,

Como se esperava encontramos muitas dificuldades para dar o primeiro rombo no submarino amarelo. O Villarreal foi a equipa que melhor futebol jogou no Dragão esta época.

Na primeira parte tiveram as melhores oportunidades de golo, e podiam ter partido para o intervalo com mais de um golo de vantagem.

Aproveitaram bem a nossa ala esquerda que era uma autêntica avenida, com Alvaro muito desconcentrado defensivamente.

Guarin muito lento, Hulk a complicar, e iam nos valendo Rolando, Otamendi, Helton, Sapunaru, Moutinho e Fernando a segurar as investidas ofensivas do Villarreal, e Cebola e Falcao a lutar contra a defensiva espanhola.

Rossi e Nilmar são muito difíceis de marcar, quando a equipa espanhola joga em contra-ataque. Jogam no limite do fora de jogo, e tem médios de grande qualidade técnica a servi-los. Na primeira parte tivemos uma grande oportunidade de Hulk, e ficámos-nos por aí.

Na segunda parte, depois dos espanhóis terem falhado o segundo golo, acordamos para o jogo e fizemos um 40 minutos fantásticos, demolidores, com Falcao a efectuar a melhor exibição desde que chegou ao Porto.

Guarin, fruto do reposicionamento operado por Villas-Boas apareceu no jogo e com Moutinho transportaram o jogo do Porto para a frente, e começaram a lançar bolas para as alas, que a cada cruzamento eram meio golo.

Foi a partir desse momento que nos deparamos com as fragilidades defensivas do Villarreal, e se o jogo tivesse mais uns minutos mais golos marcaríamos.

Nota positiva para o público que puxou pela equipa do primeiro ao último minuto, criando um ambiente arrepiante.

O árbitro sem influir no resultado final, cometeu pequenos erros de avaliação disciplinar e técnica. Amarelo a Fernando, e não amarelo logo a seguir a jogador espanhol. Foras de jogo mal tirados ... o jogo merecia um árbitro doutra craveira! Era uma final antecipada!

Na segunda mão temos de gerir sériamente o resultado, respeitando a valia do adversário, poupar Moutinho que está à beira da exclusão, e carimbar aquilo que todos ansiamos ... Final de Dublin.

Abraço e bom fim de semana

Paulo

http://pronunciadodragao.blogspot.com

Estádio do Dragão
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