23.2.13

 

 

FC PORTO 2-1 Rio Ave 

 

Vítor Pereira com as ausências do Alex Sandro e do Mangala foi obrigado a ir buscar o jovem Colombiano Quiñones a equipa B. James voltou a começar o jogo no banco. 

 

Foi no geral um péssimo jogo da nossa parte. Os primeiros 45 minutos foram absolutamente horríveis. O Rio Ave estacionou o autocarro e tinha 2 jogadores (Ukra e Bebe) muito perigosos. Sem dinâmica e sem intensidade não conseguíamos criar perigo. Tudo muito lento e sem ideias. Até que Izmaylov sofre falta dentro da área. Jackson que tinha falhado um penalty contra o Olhanense foi chamado a marcar mais uma vez. Mas agora não só falhou como ofereceu a bola ao GR. O tal penalty "à Panenka" que é muito bonito quando entra mas quando não entra... é absurdo. Não se faz. Mas o pior ainda estava para vir, Maicon faz uma fífia e já com Helton perdido Braga abriu o marcador para o Rio Ave. Tudo isto foi atenuado depois de mais um penalty assinalado, o defesa do Rio Ave fez mão. Lucho deu a bola ao Jackson, o Capitão sabia que o Colombiano precisava desta golo. Vantagem de ter um Grande Capitão. Jackson marcou e pediu desculpa aos adeptos. 


A segunda parte foi um pouco melhor. James entrou e deu maior classe ao nossa ataque. Aumentamos o ritmo e criámos algumas oportunidades de golo. Na ultima meia hora entramos num momento do jogo em que nada se passava e o medo de perder pontos em casa crescia. Mas Jackson queria mesmo ser perdoado e depois de um cruzamento de James teve um grande trabalho dentro da área e fez o golo da vitória. Até o fim do jogo controlamos. 


Jackson Martinez: Esteve no pior e no melhor do jogo. Como é obvio não pode fazer aquilo, não se faz! Mas demonstrou carácter quando marcou minutos depois o 2º penalty e na 2ª parte foi ele que resolveu. Está perdoado. Mas que não volte a fazer isto. 


Destaques Positivos: Moutinho - Foi dos poucos a ter um jogo positivo. Quiñones - Não fez um grande jogo. Mas tendo em contas as circunstâncias esteve bem. Ukra é um adversário difícil. 


Destaques Negativos: Maicon - Desastrado. No lance do golo estava completamente a dormir. Varela - Desaparecido durante 90 minutos.  Lucho - Não foi feliz, nada saiu bem. Momento positivo quando deu a bola a Jackson. 


Conclusão: Foi um jogo muito complicado. O Rio Ave esteve bem organizado defensivamente e tinha homens na frente perigosos. Nós fizemos um jogo fraquinho, o desgaste físico explica alguma coisa mas não tudo. Na primeira parte faltou atitude. É neste tipo de jogos complicados que se ganham Campeonatos. 3 Pontos Importantíssimos.





Andebol


1/4 de Finais da Taça de Portugal


ABC 20-28 FC PORTO 



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De Manuel Vila Pouca a 24 de Fevereiro de 2013 às 09:11
Depois de um jogo da Champions que obrigou a um grande desgaste físico e mental, hoje, frente a um Rio Ave a fazer um excelente campeonato, a equipa do F.C.Porto teve uma ressaca difícil. Culpa própria, muita, mas também, verdade seja dita, mérito do conjunto orientado por Nuno Espírito Santo. Mérito do Rio Ave porque, se por um lado, foi sempre uma equipa curta e bastante recuada, por outro, foi uma equipa bem organizada e quando tinha bola, procurava jogar, sair no contra-ataque. Culpa do F.C.Porto porque foi lento a pensar e a executar, pouco organizado, trapalhão, complicativo e pior, com alguns a jogarem como grandes vedetas, de saltos altos e finos, com uma displicência que enervava o mais pacato dos adeptos. Como se fosse pouco e como cúmulo dessa forma de jogar, o penálti inacreditavelmente desperdiçado por Jackson e o golo de a equipa de Vila de Conde, oferecido a meias por Helton e Maicon, este e não foi só nesse lance, a fazer lembrar os seus piores tempos de azul e branco vestido. Valeu à equipa portista e já em cima da hora para o intervalo, mais um penálti - só deve ter deixado dúvidas ao comentador da Antena 1, Manuel Queiroz - que desta, embora sem grande convicção, Jackson transformou e colocou o resultado numa igualdade que se ajustava ao desenrolar da partida.

Na segunda-parte e a perder, Vítor Pereira deixou nas cabines um lento, desinspirado e cansado Izmaylov e fez entrar James Rodríguez. Não esteve na entrada do colombiano a responsabilidade pela melhoria da equipa portista, não, James passou completamente ao lado do jogo, a melhoria deveu-se a um aumento do ritmo, a uma melhor circulação de bola, de um jogo mais simples, mais organizado, a um Porto mais próximo do que pode e deve fazer. Com a subida do F.C.Porto, obviamente, o Rio Ave começou a ter dificuldades, já não esteve tão organizado, já não foi capaz de evitar que o perigo rondasse a sua baliza, já não teve possibilidades para sair tantas vezes em contra-ataque. Se o conjunto de Vítor Pereira já estava melhor, a entrada de S.Defour - ao contrário de James, parecia que nem tinha estado parado - para o lugar de um Lucho também abaixo das suas possibilidades, ainda melhor ficou e naturalmente, chegou à vantagem que soube guardar sem grandes problemas.

Tudo somado, vitória justíssima do bi-campeão, com a diferença mínima a ser o resultado certo. Mas é preciso dizer que se por um lado, a equipa do F.C.Porto tem como atenuante o jogo da Champions, por outro, também teve culpas pela forma relaxada, pouco esclarecida e displicente como pareceu encarar a partida. Espero que rapidamente se desça à terra, se volte a colocar os pés no chão, pois só com humildade e o espírito correcto, seremos capazes de ultrapassar os obstáculos e atingir os objectivos.

Abraço

Estádio do Dragão
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